Etanol 2G
A produção de Etanol 2G é direta, robusta e confiável
O etanol 2G ou etanol celulósico é produzido a partir dos açúcares contidos na celulose (xilose e glucose) em vez da sacarose contida no caldo de cana de açúcar, por exemplo.
O etanol 2G não concorre com alimento, pelo contrário, utiliza resíduos agrícolas de biomassa, aumentando assim a receita potential por hectares para produtores e donos de terra.
O etanol 2G tem a mesma estrutura molecular, características e propriedades químicas do etanol convencional de cana ou milho. A diferença é que o etanol 2G emite ainda menos carbono e pode ser Net Zero, como o da GranBio.
A GranBio tem dois processos proprietários de produção do etanol 2G, o GreenPower + (GP+) e o AVAP. Nos dois processos a parede celular da biomassa (da madeira, bagaço, palha ou outras biomassas) é quebrada em um processo de pré-tratamento usando uma combinação de temperatura, pressão e refino mecânico, ou solventes no caso da AVAP, expondo as moléculas de celulose e hemicelulose, que por sua vez, são “cortadas” por uma solução de enzimas em açúcares com 5 e 6 carbonos. Em seguida novos processos industriais e uma fermentação com leveduras especiais converte o açúcar em “mosto” que depois é destilado em etanol.
O potencial de produção do etanol 2G no Brasil é extraordinário. Se toda a palha de cana deixada no campo fosse empregada na conversão de etanol celulósico, o Brasil aumentaria em 50% sua produção de etanol sem 1 hectare de terra adicional.
O Brasil possui aproximadamente 140 milhões de hectares de pastagem ou área degradada, segundo o departamento de florestas do Ministério do Meio Ambiente. Se o país resolvesse empregar a cana energia e a tecnologia de etanol 2G em 50% dessa área degradada, o Brasil substituiria toda a gasolina consumida no mundo anualmente.