Redução de gases de efeito estufa
Ao utilizar como matéria prima o carbono da biomassa, o etanol 2G tende a alcançar emissão neutra de carbono (Net Zero). Quando comparado à gasolina, a redução da emissão é de mais de 90%.
Benefícios
Produção de Etanol 2G é direta, robusta e confiável
A produção de etanol 2G é mais sofisticada que a do etanol convencional. Tem processos diferentes, como pré-tratamento e a hidrólise, que permitem o acesso aos açúcares contidos nas fibras.
Aproveitamento de resíduos
A utilização de resíduos agrícolas, que antes eram descartados ou abandonados, tem o potencial de aumentar a receita por área plantada para o produtor. Na prática, trata-se de uma efetiva aplicação do conceito de economia circular, uma vez que aproveita o ciclo renovável do carbono obtido na fotossíntese das plantas.
Adaptabilidade
Pode ser produzido em qualquer lugar do mundo onde haja madeira, produção agrícola ou potencial para plantio de gramíneas como capim-elefante, sorgo ou a cana-energia. Essa característica oferece auto-suficiência e soberania energética potencial para países que não tenham alta produção de petróleo.
Grande escala
A GranBio acredita que a cana-energia tem potencial para produzir 24 mil litros de etanol 1G + 2G por hectare. Isso significa que toda a gasolina consumida no planeta poderia ser substituída por apenas 80 milhões de hectares com o devido trato agricola. A África tem mais de 1 bilhão de hectares degradados e não-utilizados para produção agrícola.
Produtividade
Permite o aumento da produção de etanol no Brasil em 50%, sem necessidade de expansão de uso de área agrícola.
Competitividade
Apesar de sua produção ser atualmente mais cara que a do etanol convencional (de cana ou de milho), o avanço dos processos de produção e da tecnologia apontam para uma competitividade de custo equivalente em até 5 anos. Além disso, quando considerado o crédito de carbono equivalente, já reconhecido no preço do etanol 2G na Europa, por exemplo, a margem de lucro é comparável.
