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GranBio recebe incentivo de US$ 80 mi do governo americano para acelerar tecnologia de combustível limpo para aviação (SAF)

30/01/2023

São Paulo, 30 de janeiro de 2023 - A GranBio, empresa de biotecnologia que desenvolve soluções para transformar biomassa em combustível sustentável, foi selecionada pelo governo dos Estados Unidos para receber um subsídio de US$80 milhões para acelerar o desenvolvimento da tecnologia AVAP para produção de combustível de aviação com pegada neutra de carbono (NET ZERO SAF). A planta SAF em escala demonstração tem orçamento de cerca de US$ 220 milhões e será construída nos EUA e alimentada com chips de madeira e resíduo de cana.

“Esse reconhecimento do DOE endossa nossa tecnologia e traz grande responsabilidade para nossa equipe”, diz Bernardo Gradin, CEO da GranBio. “Claro que o recurso é muito significativo, mas é ainda mais relevante o sinal de que essa solução é uma das escolhidas pelo governo americano para acelerar a viabilidade do SAF em escala comercial."

Os recursos fazem parte do programa SAF Grand Challenge Roadmap, resultado de um trabalho conjunto do DOE, do Departamento de Transporte dos EUA (DOT), do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e de outras agências do governo federal para desenvolver uma estratégia abrangente para ampliar novas tecnologias de produção de SAF em escala comercial. O desafio envolveu laboratórios nacionais, universidades, organizações não governamentais e indústrias de aviação, agricultura e energia.

A GranBio é pioneira no desenvolvimento de etanol de segunda geração e desenvolve tecnologias limpas de última geração a partir de diversas variedades de biomassa, como bagaço de cana, resíduos de madeira, bagaço de fruta, palhas de arroz e milho. A empresa tem mais de 300 patentes globais registradas e capacidade de produzir também biocombustível de aviação, bioquímicos e materiais renováveis a partir da nanocelulose.

Nova planta

Os US$80 milhões serão destinados à criação de mais uma planta da GranBio nos Estados Unidos, que vai produzir 1,5 milhão de galões de biocombustível de aviação (SAF) ao ano. Trata-se de uma escala de demonstração, que é a última no desenvolvimento do produto antes da escala comercial.

A estimativa é que o investimento total no novo projeto seja de US$220 milhões. Além dos recursos provenientes do governo americano, será injetado capital próprio e de investidores com interesse em participar do projeto. “Já temos várias sinalizações de possíveis parceiros. O compromisso e a participação do Departamento de Energia dos Estados Unidos têm sido determinante para o setor de biocombustíveis avançados”, completa Gradin.

Transição energética

A produção de biocombustível para o setor de aviação reforça a missão da GranBio de acelerar a transição energética global para uma economia de baixo carbono.

Com a expansão da eletrificação e dos combustíveis renováveis para os veículos automotores, as principais emissões de gases de efeito estufa nos transportes deverão vir do setor aéreo. Atualmente a aviação comercial é responsável por aproximadamente 2,5% das emissões globais de CO2, segundo levantamento do Our World in Data. A estimativa é de que, sem uma transição para um combustível mais limpo no setor, a aviação civil corresponderia a 22% das emissões em 2050.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) projeta, no entanto, uma produção de biocombustíveis para aviação (SAF) de 30 bilhões de litros em 2023, com a expectativa de que esse número salte para 450 bilhões de litros em 2050.

Sobre a GranBio:

Fundada em 2011, a GranBio é uma empresa pioneira em biotecnologia que tem a missão de acelerar a transição energética para uma economia de baixo carbono. A companhia pesquisa e desenvolve tecnologias limpas de última geração, o que já lhe rendeu mais de 300 patentes globais e capacidade para produzir etanol celulósico (2G), biocombustível de aviação (SAF), além de bioquímicos e uma diversidade de materiais renováveis a partir da nanocelulose.

A GranBio opera a maior planta de etanol 2G do mundo, localizada em Alagoas (Brasil), com tecnologia 100% proprietária, e um centro de pesquisa aplicada nos Estados Unidos, com 4 plantas - sendo três piloto e uma em escala de demonstração. A companhia também desenvolveu a Cana-Energia Vertix, considerada uma das alternativas de biomassa mais competitivas do mundo.

Desde 2020, a GranBio licencia seu conhecimento e provê assistência tecnológica para clientes e parceiros na produção e processamento de biomassa em açúcar de celulose, etanol 2G, bioquímicos e materiais renováveis.

Contatos para a imprensa:

Pecan Comunicação
João Vito Cinquepalmi - joao@pecancom.com.br
Patricia Cançado - patricia@pecancom.com.br